Untitled - Anjos Negros, Asas Brancas
Que escrever?
Não sei o que dizer...
As palavras entupidas
Comprimem-se,
Expelem de mim
Pressurizadas frases inconstruidas.
Não sei de que falar;
Não sei em que pensar;
Sinto. Mas não sei interpretar
As palavras que cá dentro flutuam
À deriva, ao som das ondas de minha vida.
Rumam, sem Sol, nem rota definida.
O escuro molda-se:
Personifica-se em almas,
E me cercam.
Em volta vejo apenas
Invisíveis vultos negros desconhecidos,
De puras asas brancas munidos,
E se contorcem... Se esticam...
Me apertam...
E nadam.
As luminosas barbatanas nos levitam:
Me libertam.
Por um tunel de cores não visíveis
Voamos...
E os escuros anjos de iluminam:
São negros, acesos de sombra, sua luz.
Palavras sussurram... me brilham...
Que olhe em frente, para tua figura
Que me seduz;
Para o teu sorriso, para o teu olhar...
E para a paixão que em ti pus.
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